"Sou filho da Rainha Iemanjá
Espuma branca
Todas princesas do mar
Os meus irmãos
E irmãs eu vou chamar"
O último trabalho de Iemanjá, realizado no sábado, 1º de fevereiro, na Fraternidade Rosa da Vida, contou com aproximadamente 130 pessoas que experienciaram "navegar" na concentração conduzida pela irmã Regina Tavares e bailaram na seleção de Iemanjá elaborada com diversos hinos, entre eles, do Mestre Irineu, do Padrinho Zé Ricardo, do Padrinho Alfredo, da Madrinha Conceição e de outros nomes importantes do Santo Daime.
“Para mim, o trabalho começa quando sou convidada para realizá-lo. Me conecto com o tema, me abro para que Divino Criador possa fluir através de mim para aquilo que é o melhor ao grupo. Veio muito a questão do perdão que é o que a amada Rainha Iemanjá traz, a limpeza, a ideia de tirar as mágoas, a conexão com a família e com os relacionamentos. Esse trabalho foi interessante porque, a partir do momento que me abri, as coisas foram chegando e os amigos, como o Marcos Viana e a Tânia, mandaram músicas, e deixei o divino fluir. Foi uma das sessões mais amorosas e mais tranquilas que já realizei”, destacou Regina Tavares.
Limpeza e cura – O trabalho de Iemanjá busca a limpeza e cura em diversas áreas da vida. “Eu fiz a minha parte, antes de fazer o trabalho. Peço ao Criador para que fale através de mim. Me lembro que fiz uma limpeza ao vivo do Hoʻoponopono. Me senti muito conectada naquele momento, permitindo que a limpeza levasse cura às pessoas. Muitas vieram me agradecer no final o quanto estavam mais leves. Então, acredito que o objetivo foi atingindo, espero que essas pessoas levem isso para suas vidas”, enfatizou Regina Tavares.
Regina Tavares também agradeceu a presença de todos. “A dedicação da Renata, da Iramara e do Vitor Oliveira. A confiança do Mestre Iran na minha condução. O toque especial do Alexandre Prata. A amorosa defumação do Marcelo. O trabalho primoroso da equipe que cuidou de tudo. A contribuição de cada um(a) para que o trabalho fluísse em paz, harmonia, alegria e amor. Gratidão imensa aos músicos, às puxadoras, aos cantores e às cantoras que fizeram do nosso hinário um primor de luz. Foi uma honra para mim conduzir o trabalho que veio abrindo os nossos caminhos. Que seja um ano cheio de bênçãos para cada um de nós!”.
Para Marry Eduêrda, puxadora do hinário, o trabalho abriu as sessões do ano de forma profunda. “Além de abrir, fez um processo forte de limpeza. Iemanjá vem para limpar e curar, ela vem com as ondas do mar, balançando tudo. Não quer dizer que só veremos flores, mas as nossas águas sujas. O trabalho aconteceu de uma forma profunda, todos os ensinamentos com a Regina Tavares na concentração sobre quem é Iemanjá, o que ela traz e o que leva. Foi incrível. Após a concentração, o hinário trouxe a força feminina, a força da mãe. Muita gente bailando, os hinos e os pontos trouxeram grande força das águas. É interessante também ver que o trabalho de Iemanjá no Santo Daime é livre e aberto”.
Texto de Alessandra Franco e imagem de Anna Thereza Sá (Equipe Comunicação FRV)